Tem uma música da Denise Cerqueira que eu amo muito, que é “Jerusalém e Eu”.
Desde criança eu ouço muito essa música, mas simplesmente como uma boa melodia e ritmo.
Agora, voltei-me para ela a fim de refletir.
E sabe o que eu encontrei? Uma segunda chance!
Isso mesmo. Ele carregou uma cruz por mim, mesmo eu não merecendo, para que eu tivesse uma segunda chance, assim como Jerusalém.
O fingimento de ter Cristo em mim mascarado pela religiosidade acabou me levando a simplesmente seguir costumes. Mas, quando caí em mim, percebi que religiosidade não me levaria a nada. E que no fundo, eu queria muito mais do que isso.
Hoje percebo que ser adorador, íntimo do Pai e amigo dEle não significa ser religioso. E que religiosidade só vai me levar ao mesmo caminho de rejeição de Jerusalém.
Assim como Jerusalém, eu recebi também uma nova chance e uma nova aliança. Uma aliança renovada, de amor, paz, graça e misericórdia. Sei que não merecia, mas eu sei que Ele fez tudo por amor. E rogou perdão ao meu favor.
Agora, muito mais do que admirar a canção por si só, reflito sobre a letra e posso dizer, de coração, que eu não quero errar outra vez. E que mesmo apesar dos meus erros, a aliança com o Pai foi reatada por meio de seu Filho Jesus quando o meu pecado ficou lá na cruz. E desde a ressurreição, minha vida começou outra vez.
Hoje me vi quase na mesma situação que o Thiago Grulha há algum tempo.
Mas, no meu caso, não estava chovendo.
Mesmo assim, a vontade de transformar as mãos em pedras foi grande.
Pra começo de história, são três ônibus até o trabalho. O primeiro simplesmente não apareceu no horário, por conta de um feriado que nem sequer existe. O segundo estava mais cheio do que o normal (sardinhas enlatadas estariam com mais espaço que eu!). O terceiro? Não rodou.
Solução? Pegar outra linha, andar mais um tanto (de salto, pra variar)... Poxa! Tinha que ter alguma recompensa, né?
E teve.
Encontrei uma amada amiga, que sempre aparece quando estou prestes a explodir.
Mesmo nas coisas mais simples, temos que dar graça. Até mesmo quando a vontade é que nossas mãos se transformem em pedras.
Voltando ao texto (maravilhoso) do Thiago Grulha, aproprio-me de uma parte que diz o seguinte:
“Muito mais do que poder, nós precisamos viver o amor.
Quando decidimos ser pessoas amáveis, a vida não é obrigada a fazer com que isso seja fácil para nós.”
E eu decidi que em 2010 seria mais amável com as pessoas ao meu redor.
Mesmo que não seja tão fácil.
Que o Senhor me ajude!
E que, ao invés de ter pedras nas mãos, eu possa estendê-las para ajudar, acolher e levantar quem está caído.
Um impulso? Um pulsar de corações? O badalar de sinos? Um sentimento indescritível?
Uma vez, um amigo me disse que “amar alguém é não olhar somente para as suas qualidades e pontos positivos; é aprender a amar por causa dos pontos negativos, falhas e defeitos”.
Será que estamos realmente dispostos a amar alguém? A frase “eu te amo” é facilmente pronunciável e sai com facilidade de nossas bocas. Mas o que ponderamos ao dizer “eu te amo”?
Aparência não é somente o que importa. Afinidade? Talvez. Convivência? Pode ser. Mas dizer “eu te amo” por causa dos defeitos? Ah, isso sim é o amor.
Não acredito que o amor possa ser definido por palavras simples e pontuais, mas se fosse fazer um “brainstorm”, eu traduziria como: entrega, renúncia, doação, tolerância...
O amor verdadeiro é incomparável. E inexplicável. Tudo crê, tudo suporta, tudo espera. Tudo! Amar não se resume a uma tarefa fácil, muito pelo contrário. Mas ao mesmo tempo, o amor simplesmente acontece. E quando ele acontece, é belo.
E o amor, o que é? Não consigo, ou melhor, não posso definir.
O amor é simplesmente amor em toda a sua extensão e propagação. E ponto final.
"Os teus braços não se fecham, Tua voz ainda me chama, Teu olhar não me ignora, Teu coração ainda me ama..."
Após mais um dia de correrias, trabalhos, sobe e desce escadas, chego em casa. Cansada. Decido ouvir uma música, assim acalmo o meu espírito.
Deparo-me com "Luciano Claw" em "Sentimentos". Ouço música após música. E paro em uma que considero especial. "Os teus braços não se fecham, Tua voz ainda me chama, Teu olhar não me ignora, Teu coração ainda me ama"
Me pego, então, refletindo... Mesmo que por vezes eu cruze os meus braços e não queira mais absolutamente nada, os braços dEle não se fecham. E foi assim que Ele morreu na cruz: de braços abertos, sem nada pedir, mas completamente disposto a me perdoar. Ele simplesmente aceitou morrer por mim mesmo sabendo que um dia eu, pecadora como sou, pudesse rejeitá-lo. Jesus morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou pra se sentar à destra de Deus e continuar de braços abertos pra me receber a qualquer momento. Me acalentar quando eu preciso. Me segurar no colo se eu estiver necessitando. Mesmo quando até o silêncio incomoda, a voz do Pai continua a me chamar de maneira doce e suave. Impossível resistir a tamanho amor. Me rendo a essa voz, que acalma o meu coração. Me jogo aos pés Daquele que tudo pode. E então descubro que o olhar dEle não me ignora, nunca me ignora.
E descubro mais: o coração dEle ainda me ama. E eu nem disse a Ele que eu o amo. Mas... sim, "EU TE AMO, SENHOR!" Obrigada por não desistir jamais...
Reflito mais um pouco e vou dormir. Repouso minha cabeça no travesseiro sabendo que tem um (que nunca me abandona) que vela por mim. Então posso dormir em paz...
Hoje eu acho que percebi que a vida não pode ser vivida de maneira fútil.
Cada momento é tão precioso que deve ser vivido de forma única e sincera. Aproveitar cada momento como se esse fosse o último pode ser tão clichê, mas ao mesmo tempo é o que todos deveríamos fazer.
O dom da vida foi concedido a cada um de nós para que fizéssemos dela algo útil. Cabe a nós essa tarefa.
É importante pensar sobre o que estamos fazendo para deixar a nossa “contribuição” para o mundo. Nossas atitudes, por mais simples que sejam, podem transformar a vida de outras pessoas.
Eu, por exemplo, tento fazer isso quando canto, quando cedo o meu lugar no ônibus, quando dou um sorriso para outra pessoa mesmo estando com vontade de chorar, quando abraço alguém e digo: “conte comigo”. São coisas tão simples, mas que depois de um tempo surtem resultados.
Um dia, depois de um abraço, uma pessoa me disse: “Obrigada. Era o que eu precisava hoje”.
É tão bom ouvir isso, faz com que eu me sinta útil perante a imensidão do mundo. Diante de tantas coisas “estrambólicas”, mirabolantes e gigantescas, um abraço meu pode [sim] fazer a diferença.
Então, agradeço a Deus por me dar a oportunidade de ser importante para alguém em algum momento da vida.
Sabe aquele dia em que você acorda e quer dizer alguma coisa pro mundo, mas não sabe exatamente o quê?
Então decidi juntar algumas coisas boas e falar um pouco delas.
Afinal, hoje o dia está lindo. Enquanto escrevo, penso na grandiosidade do milagre do nascer de um novo dia. O sol que brilha, a chuva que cai, a lua brilhando a noite, as árvores balançando ao vento, os pássaros cantando, o mar com suas ondas num ritmo de vai e vem... Tudo simplesmente milagroso!
Como explicar essa perfeição toda?
Não tenho palavras sequer para tentar começar a explicar.
Foi tudo criado por um Deus tão perfeito, tão maravilhoso, que não existem palavras suficientes para relatar esses belíssimos feitos.
Ao pensar nisso, um outro pensamento me vem à cabeça: um Deus tão perfeito deve estar muito distante de mim que sou pecadora, certo?
Deparo-me com a resposta em João 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira [com um amor perfeito] que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Lágrimas insistem em rolar na minha face.
E percebo que Ele está mais perto de mim do que eu possa imaginar. Afinal, fui criada à imagem e semelhança dEle, e tudo o que foi criado [absolutamente tudo!] tem as mãos do Todo Poderoso. E eu posso desfrutar disso tudo, e Ele, que é Deus e Pai, não me cobra nada por isso.
Só me resta dizer: “Louvar-te é bem mais do que eu mereço, adorar-te mais profundo do que eu pensei, servir-te é tudo o que eu espero. O que eu mais quero? É estar junto a Ti” (Paulo César Baruk).
Obrigada, Deus, por mais um dia em tua santa presença, afinal, a tua presença está comigo a todo o instante.
Alguns amigos sabem da história, outros não fazem nem ideia, mas uma das promessas para 2010 foi essa: voltar a escrever.
Tudo bem que já estamos em fevereiro, mas criei vergonha na cara e comecei.
Agora espero não parar mais.
Paixão desde criança, escrever sempre foi um descanso para a alma, uma espécie de desabafo ao mundo, assim como a música.
'Bora pra frente, que atrás vem gente... vamos cultivar mais um pouco dos nossos pensamentos e das nossas palavras e transformá-los em edificação e reflexão.